A estrutura de três pavimentos fornece 650 metros quadrados de estoque de coleções, cria uma receptiva área para novas peças que cheguem ao museu, e agrega áreas de tratamento físico para a coleção. Também abriga o setor mecânico para todo o museu e seus espaços de armazenagem. O setor foi redesenhado para regular temperatura e umidade num nível constante todo o ano. Esse e outros esforços de melhorias e reformas criou um ambiente de conservação para as obras do museu. Sem eles, o museu estava com riscos de perder sua aprovação pela Associação Americana de Museus (AAM). A certificação da AAM dita a abilidade do museu para emprestar e receber proeminentes exposições.
Abordagem do Desenho
O Edifício de Coleções de 2.900 metros quadrados é composto de três volumes retangulares que diminuem em altura e largura à medida em que o edifício avança a norte. A fachada oeste, que dá à entrada do local, é uma contínua parede de tijolos que desce à medida em que o edifício recua. As aberturas das esquadrias no tijolo estão num rico tom marrom escuro, de modo a permitir suaves reflexões. O único destaque é um solitário banco de aço que marca o fim do Grande Allee. A expressão simples, separada da instalação original por painéis de zinco adjacentes à escada Leão Chinês, pretende criar um diálogo sereno com o museu de Saarinen.
O lado leste do Edifício de Coleções denota brevemente a área de serviços do museu e a área de entrada para o Edifício Estúdio adjacente. Esse espaço deve se tornar parte da nova entrada quando a fase final do plano geral do museu esteja completa.
Os volumes escalonados do Edifício de Coleções estão revestidos com os mesmos tijolos do Edifício Estúdio, simplificando a paleta geral. Ancorando essa borda de estrutura está uma série de painéis de aço revestidos de zinco de quase 4 metros de altura que encerram a área de serviços do Edifício de Coleções. Os painéis atuam como um contraponto aos painéis de cobre do Edifício Estúdio. Completando a composição há uma ampla janela quadrada sobressaliente de aço. Aqui, o tijolo marrom escuro que envolve a estrutura desde o oeste une com o tijolo vermelho na fachada leste para destacar o janela e definir a Sala de Seminários.
Detalhes Internos
O interior do edifício é uma expressão da construção em blocos de concreto elevada a uma luz artística. As uniões dos blocos cinzas padronizados foram limpas e a capa de concreto, coletada para criar um súbito, luminoso cenário para evidenciar os detalhes. Aberturas principais nos blocos apresentam chapas de aço em volta e portas de tábuas de mogno estão introduzidas com maçanetas personalizadas de aço para acentuar o ato de atravessar casa umbral. Os caminhos de circulação dá espaço a nichos recuados de aço e granito, que criam espaços adicionais para mostras de arte.
Cranbrook: influências passadas, visão futura
A Academia de Arte Cranbrook tem sido descrita como a “Bauhaus da América”, em reconhecimento ao singular impacto da escola -uma das melhores escolas de graduação em arte do país-, um espaço de criação artística. A coleção de arte e objetos do Museu inclui esculturas, pinturas, modelos e desenhos, cerâmicas, vitrais, móveis, tecidos e trabalhos de metal, e é renomado por sua variada, sólida e incomparável qualidade.
O Edifício de Coleções está previsto para promover conhecimento sobre arte através de um renovado ícone arquitetônico. A finalização desse projeto irá permitir à coleção completa do museu ser exposta e acessada, ressaltando a missão pedagógica de Cranbrook ao trazer a coleção à vida para uma nova geração de artistas, estudantes e visitantes.